Testes na década de 60-70 revelaram que alguns fabricantes haviam incorporado em seus produtos um mineral chamado amianto, usado para dar resistência térmica e reduzir custos.
Estudos comprovam que o amianto é um comprovado agente cancerígeno, capaz de causar câncer de pulmão e outras graves doenças pulmonares, principalmente se inalado ou exposto a áreas internas por longos períodos.
Nos EUA foi proibido o uso de amianto nos talcos em 1973 pela FDA, na União Europeia em 2005 e no Brasil em 2015, por meio da Lei 13.105/2015.
Casos aconteceram mais na década de 60-70 quando as pessoas utilizavam mais do que hoje em dia.
Os principais grupos afetados pela inalação são aqueles que trabalham diretamente com a manipulação do talco, como funcionários de fábricas e empacotadores.
O caso reforça a necessidade de os consumidores exigirem comprovações sobre a composição e a segurança dos produtos que adquirem, para evitar que novos incidentes coloquem em risco a saúde da população.
O talco bruto é extraído de depósitos naturais encontrados em minas a céu aberto ou subterrâneas.
As pedras de talco bruto passam por um processo de trituração e moagem mecânica para reduzir seu tamanho e obter um pó homogêneo.
O talco moído é submetido a processos de purificação para remover impurezas e contaminantes, usando técnicas como classificação, flotação e separação magnética.
Após a purificação, o talco é seco para remover a umidade e obter um produto final na forma de um pó seco.
Dependendo da aplicação, o talco purificado e seco pode passar por etapas adicionais, como micronização, adição de aditivos ou embalagem.
Então fiquem tranquilos que só acontece com quem inala ou se expõe ao talco por longos períodos.



